Pesquisa: TSUNAMI REPUTACIONAL, AGÊNCIAS E EXECUTIVOS DE COMUNICAÇÃO

Cristina PanellaNewsletters Deixe um Comentário

A pesquisa realizada teve por base o seguinte momento: o mundo corporativo vem sendo acometido nos últimos dois anos, por um movimento caracterizado por alguns jornalistas da área como um verdadeiro tsunami reputacional, consequência do recente envolvimento de diversas empresas brasileiras em investigações ou mesmo episódios policiais, como Petrolão, rompimento da barragem em Mariana, escândalos da CBF, entre outros.

No quadro da realização do 19º. Congresso de Comunicação Corporativa neste mês de maio de 2016, a promotora do evento – Mega Brasil – e Cristina Panella Planejamento e Pesquisa consideraram oportuno explicitar a visão dos empresários e das agências de comunicação do país sobre o tema Prevenção e Gestão de Crises.

Para tanto, realizaram esta pesquisa cujos resultados constituíram matéria prima para o Anuário da Comunicação Corporativa 2016.

A análise das respostas revelou a senioridade profissional de seus respondentes (61% das agências e 54% dos executivos das empresas têm idade na faixa entre 45 e 59 anos). São nacionais 72% das agências, e 57% das empresas onde trabalham os executivos que participaram da pesquisa.

Seguem os principais findings da pesquisa cuja integra está disponível AQUI

Qual a avaliação sobre o desempenho da Comunicação nessa crise reputacional?

Os entrevistados avaliaram como regular o desempenho da área nesse período e chamaram a atenção para o predomínio da área JURÍDICA no protagonismo das ações.

A primeira divergência na avaliação aparece quando avaliado o preparo das agências e dos executivos das empresas para lidar com as diferentes facetas da crise. Os executivos parecem ser bem mais rigorosos na avaliação deles mesmos ou de seus pares. Já as agências parecem confiantes em deter a expertise necessária para o trabalho.

Qual a avaliação que faz da cobertura da imprensa sobre os escândalos e o espaço dado à defesa das organizações?

A cobertura de IMPRENSA foi bem avaliada tanto pelas agências (82%) como pelos executivos (68%) ainda que, para metade deles, a imprensa não esteja dando espaço equilibrado para as organizações.

A qualidade dos quadros profissionais das agências

Há problemas de formação…. e de percepção das agências de comunicação sobre o serviço e os profissionais de Prevenção e Gestão de Crises

Para 44% das agências, as empresas tem condições de atendimento na área. Note-se que 31% afirmam que toda agência full service tem capacidade na área.

Mas, para 45% dos executivos, as agências têm capacidade de atendimento na área mas, como indicam 38% destes, somente as de grande porte.

Oportunidade: Prevenção e Gestão de Crises é área ainda a se desenvolver no Brasil, ao mesmo tempo em que sua prática se dissemina

Qual o legado que essa crise reputacional deixa para a Comunicação Corporativa, no Brasil?

Gostou? Compartilhe!

Breve apresentação da Cristina Panella Planejamento e Pesquisa. Vamos tomar um café para conversarmos sobre suas necessidades?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *