Ousadia com Temperança: a aliança entre Negócios e Pesquisa

Cristina PanellaColunas

No começo de um novo ano, percebemos que o ano corporativo muito se assemelha à nossa vida pessoal: retomada e incremento de alguns projetos, início de outros e novas ideias. Tudo isso com energia renovada.

É hora, também, de um rápido balanço, sempre acompanhado da reflexão sobre as melhores formas de aperfeiçoar o trabalho que realizamos e sua visibilidade nas corporações.

O que funcionou, o que não funcionou? Sobretudo para os profissionais da área de comunicação há uma questão perene: o que temos certeza que funcionou, mas não tivemos como demonstrar? Como me preparar para 2013, procurando assegurar, ao máximo, que a aprovação de novas ideias será facilitada pelo lastro obtido em dados que analisaremos?

Para os profissionais das corporações, é hora de ousar. Para os profissionais da área de monitoramento e pesquisa, o momento é de contribuir com a temperança subjacente à nossa atividade. E é grande o poder que advém da aliança entre essas duas áreas: Negócios e Pesquisa.

Situadas em momentos diferenciados, o verbo atribuído à Pesquisa é “pensar” (e detalhar, comparar, estimar, antecipar tendências…) enquanto que o verbo inerente aos Negócios é agir (e ousar, correr o risco, antecipar, comunicar,…)

A pesquisa – seja ela de Mercado ou Opinião – contribui de forma decisiva desde a identificação de rumos, tendências, desejos e expectativas até a proposição de tendências e análise de performances. Para isso, oferece alguns instrumentos. Alguns deles podem ser aplicados em um momento determinado, em uma única tomada que objetiva ter um dado conclusivo – caso das pesquisas Ad Hoc e, na área da comunicação, dos Media Audit ou ainda Diagnósticos de Imagem e Reputação, Avaliação da Comunicação interna, entre outros. Outros trazem o benefício do monitoramento contínuo, com a consultoria inerente a esse tipo de trabalho.

Pouco de fala sobre o poder da aliança entre Pesquisa e Negócios. Na maior parte das vezes, a pesquisa é considerada como mais uma das ferramentas à qual o gestor pode (ou não) lançar mão. A comparação não é acurada: conheço inúmeras ferramentas, inclusive eletrônicas e digitais, mas nunca encontrei nenhuma que tenha inteligência.

Além disso, a meu ver não é possível realizar pesquisas sem o recurso à inteligência. Qualquer pesquisa que seja elaborada, tenha suas premissas metodológicas estabelecidas e seja realizada de um ponto de vista totalmente externo da corporação será fadada ao insucesso. Assim como todo projeto corporativo que envolva um ou mais públicos e que não se apoie em um diagnóstico, monitoramento e mensuração dos resultados.

Como em todo bom par, há que se aliar o ímpeto com o descanso, a ação com a reflexão, a ousadia com a temperança.

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Breve apresentação da Cristina Panella Planejamento e Pesquisa. Venha tomar um café para conversarmos sobre suas necessidades.


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