Mídias sociais e Mídias tradicionais: influência recíproca

Cristina PanellaNewsletters

A importância de registrar, monitorar e processar permanentemente as informações para entender os movimentos da opinião pública

Os avanços tecnológicos e a acessibilidade às novas tecnologias revolucionaram os processos de comunicação e possibilitaram que pessoas conectadas umas com as outras – mesmo fisicamente distantes milhões de quilômetros – expressem opiniões em benefício (ou detrimento) de empresas, marcas e personalidades públicas.

Se não bastasse a divisão entre as informações dos meios considerados tradicionais (como jornais e revistas) em off-line e on-line, surgiram e disseminaram-se numa velocidade espantosa as redes sociais.

Inicialmente pensadas para a comunicação interpessoal e analisadas como um mundo à parte, adotando um conceito de universo paralelo, as redes eram utilizadas para conhecer novas pessoas ou conectar-se com amigos, para permanecer informado ou informar outros sobre nossa rotina, nossas opiniões e assuntos de interesses variados, rapidamente o espaço mostrou-se adequado à apreciação de marcas, personalidades, dando poder de comunicação as pessoas comuns.

Discute-se hoje se essa forma de comunicação substituirá as formas tradicionais. Independentemente da resposta, forçosamente aproximada, o aumento do volume de dados disponíveis, dos registros e opiniões pessoais a respeito de tudo e de todos multiplicou-se de tal forma que tornou absolutamente insuficientes análises independentes.

Televisão, revistas, jornais e rádio, influenciam as redes sociais e estas se retroalimentam do que a mídia tradicional veicula.

É necessário portanto lançar mãos de todos os recursos disponíveis e desenvolver novos que permitam apontar de que forma cada um dos meios influencia o outro, como se combinam e/ou se complementam pois as pessoas já não conseguem identificar claramente como obtiveram uma determinada informação.

E para isso é necessário desenvolver ferramentas e métricas que integrem esses dois mundos: mídias tradicionais e mídias sociais. Somente combinando tecnologia, capacidade estratégica e novas ferramentas de análise, obteremos visões completas, necessárias para o sucesso no mundo dos negócios.

com colaboração de Marcelo Molnar

aplicHABILIDADE

 

Cuidado com gráficos!!!

O uso dos recursos visuais é um imperativo hoje.

Porém o cuidado dos profissionais com o tratamento gráfico dos dados deve ser acentuado. Afinal, o leitor não entende (e nem deveria entender) nada de gráficos. Cabe ao profissional a responsabilidade de conduzi-lo para ela melhor leitura.

As derrapagens observadas proveem, em boa medida, do fato da maior parte dos softwares em uso permitir a transposição imediata de dados numéricos em gráficos. Porém a escolha de um tipo de gráfico tal qual o setorial (“pizza”), o histograma (“barras”) é uma decisão técnica que pouco u nada tem a ver com a combinação de cores. Isso sem falar dos outros tipos como linhas, aranhas, etc..

Os trabalhos de Alberto Cairo, hoje trabalhando na Revista Época mas de partida para Miami onde lecionará, são exemplares. Procure por sua pagina no Facebook – vale a pena!

Breve apresentação da Cristina Panella Planejamento e Pesquisa. Venha tomar um café para conversarmos sobre suas necessidades.

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