A obtenção de informações quantitativas e qualitativas transformou-se num dos principais elementos de planejamento e execução da comunicação, juntamente com o desenvolvimento de conteúdo, engajamento e a divulgação (incluindo na mídia social). Foi-se o tempo em que a pesquisa vinha sempre “depois”, somente com o papel de comprovação de resultados.
Dados são um dos sustentáculos essenciais dos programas de comunicação atualmente, fornecendo evidências e insights críticos. O desenvolvimento da capacidade de armazenamento inteligente é tal que, abrir mão da pesquisa na comunicação corporativa, equivale a lançar-se ao mar sem bússola.
De maneira geral e resumida, a importância da pesquisa não se restringe ao fornecimento de dados. Na comunicação – seja na área corporativa ou de marketing – três são os momentos em que a pesquisa é fundamental para programas de comunicação bem sucedidos.
No início do processo/ciclo, com a realização de pré-campanhas de teste por meio de pesquisas e grupos de discussão com o objetivo de definir e refinar as mensagens. Esse é o momento quando a pesquisa contribui, de forma significativa, com informações para decisões estratégicas que estruturarão o planejamento.
Ao longo do processo/ciclo, com o acompanhamento sistemático e requente dos indicadores definidos no planejamento, trazendo as informações que permitirão a eventual correção de rumos, calibrando, inclusive, o esforço financeiro ser aplicado no processo.
Ao final do processo/ciclo quando dados quantitativos, tais como pesquisas de opinião que dão suporte a pontos de vista ou, ainda, entre públicos específicos permitem constatar o aprendizado das mensagens corporativas. Este tipo de abordagem oferece inestimáveis comprovações da eficácia do planejamento e realização.
Os dois tipos de profissionais – comunicadores e pesquisadores – devem trabalhar juntos desde o início do processo – é dessa forma que ambos extrairão da parceria estabelecida, o máximo de resultados. As diferentes fases requerem preparação cuidadosa, e o investimento realizado pode levar a um aumento significativo de comunicações sucesso.
Para tanto, os comunicadores precisam atualizar suas perguntas – e os pesquisadores modular e sustentar suas respostas. Em vez de simplesmente perguntar se a pesquisa será quali ou quantitativa, o número de entrevistas necessárias, se o prazo e custo podem ser menores, os comunicadores, pensando a partir da real parceria, deveriam ter em mente outro tipo de questão, como:
* Como incorporar a técnica do pré-teste em minha abordagem da comunicação?
* Quais são os tipos de questões de pesquisa necessárias para que sejam identificados os melhores temas de comunicação?
* Quais são as melhores estratégias para incorporar os resultados de pesquisas quantitativas na comunicação do dia a dia?
* Como justificar e defender um budget para a pesquisa em época de recursos limitados?
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Breve apresentação da Cristina Panella Planejamento e Pesquisa. Vamos tomar um café para conversarmos sobre suas necessidades?